terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Voe mais alto

Qual ave voa mais alto ?
É um abutre encontrado nas planícies e nos desertos do continente africano, numa vasta área delimitada por países como Eritréia, Sudão, Tanzânia e Guiné. Ele atende pelo nome científico de Gyps rueppellii e já foi visto voando a incríveis 11 278 metros. Você pode estar se perguntando: mas que maluco conseguiu flagrar a ave nessa altitude? Simples: um desses abutres colidiu, no dia 29 de novembro de 1973, com um jato comercial que passava sobre Abidjan, na Costa do Marfim. O Gyps rueppellii pesa até 6,5 quilos e tem uma envergadura de 2,4 metros. Graças à grande abertura de suas asas, ele consegue planar durante horas e pegar correntes de ar quente que o levam sempre para cima. A ave, chegada a uma boa carcaça, tem uma excelente visão e é capaz de encontrar objetos de até 15 centímetros distantes a 2 500 metros! Outro recordista de vôo nas alturas é o ganso-indiano (Anser indicus), capaz de atingir 9 mil metros. Ele já foi avistado voando acima do monte Everest, que alcança a marca de 8 848 metros. Os gansos-indianos passam o inverno no nordeste da Índia, ao nível do mar, e migram para os lagos do Tibete, onde chocam seus ovos. No meio do caminho, precisam atravessar a gigantesca cordilheira do Himalaia e por isso voam tão alto. Para suportar a falta de oxigênio do ar rarefeito das grandes altitudes, essas duas espécies de aves têm um metabolismo acelerado, que produz muita energia em pouco tempo. Além disso, seus aparelhos respiratórios permitem que elas tenham ar nos pulmões o tempo todo. Vale ressaltar que medir a altura do vôo das aves é uma questão ainda pouco estudada. Mesmo assim, com a ajuda do ornitólogo Martin Sander, da Universidade Federal de São Carlos (UFSC), montamos a "escadinha aérea" nesta página, comparando a altitude alcançada por várias espécies.

Leptospirose


A leptospirose, também chamada de Mal de Weil ou síndrome de Weil em seu quadro mais severo, é uma doença bacteriana que afeta seres humanos e animais e que pode ser fatal. Foi classificada em 1907, graças a um exame post mortem realizado com uma amostra de rim infectado, mas a doença já foi identificada em 1886, pelo patologista alemão Adolf Weil (em sua homenagem, a doença recebeu o nome de "Mal de Weil").

É uma zoonose causada por uma bactéria do tipo Leptospira.
Índice
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* 1 Diagnóstico
* 2 Causas
* 3 Complicações
* 4 Tratamento
* 5 Ligações externas

[editar] Diagnóstico

O diagnóstico da doença não é fácil, dada a variedade de sintomas, comuns em outros quadros clínicos. O diagnóstico final é confirmado por meio de testes serológicos como o Ensaio Detector de Anticorpos de Enzimas (ELISA, no acrônimo em inglês) e o PCR (acrônimo em inglês para Reação em Cadeia da Polimerase = Polymerase Chain Reaction).
[editar] Causas

A infecção nos seres humanos é freqüentemente causada por água, alimentos ou solo contaminados pela urina de animais infectados (bovinos, suínos, eqüinos, cães, roedores e animais selvagens) que são ingeridos ou entram em contato com membranas mucosas ou com fissuras ou rachaduras da pele. A infecção é mais comum em áreas rurais, mas pode ocorrer em áreas urbanas, quando alguns dos animais mencionados entram em contato com alimentos armazenados em depósitos não devidamente isolados.

A transmissão da leptospirose somente ocorre quando há meio aquoso para veicular a bactéria, pois ela não sobrevive a meios secos. Os casos de latas de refrigerante que transmitiram a doença conforme correntes de e-mails é falso portanto, o que não elimina a necessidade de boa lavagem das latas para consumo, pois os coliformes fecais são causadores de intoxicações alimentares que podem levar a morte.

Os casos de animais que contraem a bactéria ocorrem quando os animais ingerem um outro animal infectado com a lesptospira ou em contato com urina ainda líquida. Por exemplo quando ruminantes ingerem pastagem misturada a urina. Já foram documentados presença de leptospira em animais domésticos e silvestres(baratas), portanto não há apenas uma espécie que dissemina a doença. O rato tem importância fundamental, pois mantém contato direto com humanos em grandes centros. Em grandes centros as estimativas de população de ratos chegam a um ponto de que há pelo menos um rato vivo a uma distância de 3 metros de qualquer ponto que estejamos, seja escondidos em tocas ou no subterrâneo em poços de esgoto e afins.

Não há registros de transmissão da doença de uma pessoa para outra.
[editar] Complicações

Complicações incluem falência renal, meningite, falência hepática e deficiência respiratória, o que caracteriza a forma mais grave da doença, conhecida como doença de Weil ou síndrome de Weil. Em casos raros ocorre a morte.
[editar] Tratamento

A leptospirose é tratada com antibióticos, como a doxiciclina ou a penicilina.

A leptospirose é tratada com os antibióticos já citados, mas principalmente com estreptomicina ou dihidroestreptomicina que elimina a bactéria dos rins e, conseqüentemente, a transmissão desta. Em animais a recomendação por lei é de que, uma vez confirmado o diagnóstico, o animal seja imediatamente eutanasiado e sejam tomados os cuidados sanitários de destino ao cadáver e os tramites legais.