sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mal de Parkinson


Descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817,[1] a doença de Parkinson ou mal de Parkinson é caracterizada por uma desordem progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença.

A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa obscura. Há degeneração e morte celular dos neurónios produtores de dopamina.

É possível que a doença de Parkinson seja junta a defeitos sutis nas enzimas envolvidas na degradação das proteínas alfanucleína e/ou parkina (no Parkinsonismo genético o defeito é no próprio gene da alfanucleína ou parkina e é mais grave). Esses defeitos levariam à acumulação de inclusões dessas proteínas ao longo da vida (sob a forma dos corpos de Lewy visiveis ao microscópico), e traduziriam-se na morte dos neurónios que expressam essas proteínas (apenas os dopaminérgicos) ou na sua disfunção durante a velhice. O parkinsonismo caracteriza-se pela disfunção ou morte dos neurónios produtores da dopamina no sistema nervoso central. O local primordial de degeneração celular no parkinsonismo é a substância negra, presente na base do mesencéfalo.
Índice
[esconder]

* 1 Epidemiologia
* 2 Manifestações clínicas
* 3 Tratamento Fisioterapêutico
* 4 A Alimentação na Doença de Parkinson
* 5 Prognóstico
* 6 Pessoas famosas que tiveram a doença
* 7 Referências
* 8 Predefinição:Ver Mais

[editar] Epidemiologia

Nos Estados Unidos, a prevalência da Doença de Parkinson é de 160 por 100.000 pessoas, embora esteja aumentando. Há mais de um milhão de sofredores só nesse país. Noutros países desenvolvidos a incidência é semelhante.

A idade pico de incidência é por volta dos 60 anos, mas pode surgir em qualquer altura dos 35 aos 85 anos.

O Mal de Parkinson é uma doença que ocorre quando certos neurônios morrem ou perdem a capacidade. A pessoa com Parkinson pode apresentar tremores, rigidez dos músculos, dificuldade de caminhar, dificuldade de se equilibrar e de engolir. Como esses neurônios morrem lentamente, esses sintomas são progressivos no decorrer de anos.
[editar] Manifestações clínicas

A DP é caracterizada clinicamente pela combinação de três sinais clássicos: tremor de repouso, bradicinesia e rigidez. Além disso, o paciente pode apresentar também: acinesia, micrografia, expressões como máscara, instabilidade postural, alterações na marcha e postura encurvada para a frente.

Os sintomas normalmente começam nas extremidades superiores e são normalmente unilaterais devido à assimetria da degeneração inicial no cérebro.

A clínica é dominada pelos tremores musculares. Estes iniciam-se geralmente em uma mão, depois na perna do mesmo lado e depois nos outros membros. Tende a ser mais forte em membros em descanso, como ao segurar objetos, e durante períodos estressantes e é menos notável em movimentos mais amplos. Há na maioria dos casos mas nem sempre outros sintomas como rigidez dos músculos, lentidão de movimentos, e instabilidade postural (dificuldade em manter-se em pé). Há dificuldade em iniciar e parar a marcha e as mudanças de direção são custosas com numerosos pequenos passos.

O doente apresenta uma expressão fechada tipo máscara sem demonstar emoção, e uma voz monotônica, devido ao deficiente controle sobre os músculos da face e laringe. A sua escrita tende a ter em pequeno tamanho (micrografia). Outros sintomas incluem deterioração da fluência da fala (gagueira), depressão e ansiedade, dificuldades de aprendizagem, insônias, perda do sentido do olfacto.

O diagnóstico é feito pela clínica e testes musculares e de reflexos. Normalmente não há alterações nas Tomografia computadorizada cerebral, eletroencefalograma ou na composição do líquido cefalorraquidiano. Técnicas da medicina nuclear como SPECTs e PETs podem ser úteis para avaliar o metabolismo dos neurónios dos núcleos basais.

Por outro lado, os sintomas cognitivos, embora comumente presentes na DP, continuam a serem negligenciados no seu diagnóstico e tratamento.[2] Existem evidências de distúrbios nos domínios emocional, cognitivo e psicosocial,[3] destacando-se: depressão,[4] ansiedade;[5] prejuízos cognitivos[6] e olfatórios;[7] e, em particular, a demência na DP.[8] A incidência de demência na DP é seis vezes maior do que na população geral, e a prevalência varia entre 10% a 50%.[8] Ela é caracterizada por redução ou falta de iniciativa para atividades espontâneas; incapacidade de desenvolver estratégias eficientes para a resolução de problemas; lentificação dos processos mnemônicos e de processamento global da informação; prejuízo da percepção visuoespacial; dificuldades de conceitualização; e, dificuldade na geração de listas de palavras.[9] O reconhecimento precoce destes sintomas e seu tratamento são fatores cruciais para uma melhor abordagem clínica da DP.[10]
[editar] Tratamento Fisioterapêutico

O Tratamento fisioterapêutico atua em todas as fases do Parkinson, para melhorar as forças musculares, coordenação motora, equilíbrio.

O paciente com Parkinson, geralmente está sujeito a infecções respiratórias, que ocorrem mais com os pacientes acamados. Nestes casos a Fisioterapia atua na manutenção da higiene brônquica, estimulo a tosse, exercícios respiratórios reexpansivos e em casos mais graves onde há comprometimento da musculatura respiratória, é indicado o tratamento com aparelhos de ventilação mecânica, respiradores mecânicos não-invasivo, visando a otimização da ventilação pulmonar com conseqüente melhora do desconforto respiratório.

Evidências clínicas dos efeitos do exercício físico ou reabilitação para indivíduos com DP são geralmente associadas às intervenções com probabilidade de exercer impacto sobre escalas clínicas – estadiamento de Hoehn e Yahr, UPDRS (Unified Parkinson's Disease Rating Scale) – ou limitações funcionais – marcha, subir/descer escadas, levantar da cama/cadeira, prevenção de quedas (CRIZZLE e NEWHOUSE, 2006). O treinamento de resistência muscular localizada e equilíbrio aumentaram a força muscular, a postura e a orientação espacial de pacientes com DP (HIRSCH et al., 2003). E o treinamento em esteira ergométrica (MIYAI et al, 2002), a fisioterapia (NIEWBOER et al., 2001), e esportes adaptados (KURODA et al., 1992) diminuíram a gravidade da doença pela escala UPDRS. De modo interessante, pacientes com DP que praticam exercícios apresentaram menores índices de mortalidade do que os sedentários (REUTER et al., 1997).
[editar] A Alimentação na Doença de Parkinson

Reconhecida desde 1817 por James Parkinson, a doença de Parkinson é caracterizada por degeneração de neurônios pigmentados da substância negra, localizados nos gânglios da base cerebral, cujos sintomas resultantes refletem a depleção do neurotransmissor dopamina. Se o processo é desencadeado por algo no meio ambiente, por uma falha genética ou pela combinação de ambos não está claro, embora um defeito no cromossomo 4 tenha sido recentemente apontado como uma causa em alguns casos.

A doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, com início geralmente após os 50 anos de idade. É uma das doenças neurológicas mais freqüentes visto que sua prevalência situa-se entre 80 (oitenta) e 160 (cento e sessenta) casos por cem mil habitantes, acometendo, aproximadamente, 1% dos indivíduos acima de 65 anos de idade.

Em vários estudos clínicos foi observada ligeira predominância do sexo masculino , porém existem algumas questões sobre a forma de seleção dos pacientes. Em trabalhos que calcularam a prevalência e incidência da doença de Parkinson , não foi demonstrado diferença significativa em relação ao sexo quanto ao risco de contrair a doença. O aumento da esperança de vida não modificou de forma importante o número de parkinsonianos, permanecendo a prevalência da doença bastante estável desde o início do século.

De evolução lenta e quase sempre progressiva, a doença de Parkinson apresenta, nos indivíduos, sintomas clínicos que incluem tremor, rigidez, acinesia, lentidão de movimentos (bradicinesia) e alteração da postura. Sintomas não motores podem aparecer também. Estes incluem sudorese excessiva ou outros distúrbios do sistema nervoso involuntário e problemas psíquicos como depressão e, em estágios mais avançados, demência. Segundo COHEN (1994), 15 a 25% dos idosos, em geral, que apresentam depressão, desenvolvem sintomas psiquiátricos que podem comprometer o estado nutricional.

A acinesia e os distúrbios correlatos, já mencionados, interferem decisivamente nos atos motores básicos como a marcha, a fala e nas atividades que requerem a conjugação de atos motores como o vestir-se, a higiene corporal e a alimentação. À medida que a doença evolui, o paciente vai se tornando mais lento e mais enrijecido. A rigidez das extremidades e o controle da posição da cabeça e do tronco podem interferir com a capacidade do paciente de cuidar de si mesmo, inclusive quanto à alimentação.

O ato de se alimentar torna-se mais lento e os movimentos simultâneos, tais como, aqueles necessários para manusear os talheres, mostram-se difíceis. Esses sintomas levam muitas vezes o parkinsoniano a um grau considerável de dependência em relação a seus familiares. Além desses, o paciente apresenta também dificuldade de deglutição, da motricidade gástrica e esofagiana, constipação intestinal, problemas vasomotores, da regulação arterial, edemas, dificuldade de regulação da temperatura corporal, perturbações do sono e perda de peso. Este artigo aborda o tratamento medicamentoso e a alimentação na doença de Parkinson.[11]
[editar] Prognóstico

O curso é progressivo ao longo de 10 a 25 anos após o surgimento dos sintomas. O agravamento contínuo dos sintomas, para além da importância da dopamina para o humor, levam a alterações radicais na vida do doente, e à depressão profunda freqüentemente.

A síndrome de Parkinson não é fatal mas fragiliza e predispõe o doente a outras patologias, como pneumonia de aspiração (o fraco controle muscular leva a deglutição da comida para os pulmões) e outras infecções devido à imobilidade.
[editar] Pessoas famosas que tiveram a doença
Commons
O Wikimedia Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Doença de Parkinson

* Brockman Adams, político americano;
* Muhammad Ali, pugilista americano. Sofre de parkinsonismo não progressivo, chamado dementia pugilistica ou parkinsonismo do pugilista;
* Jim Backus, ator americano;

Muhammad Ali adquiriu parkinsonismo em decorrências de traumas cranianos multiplos

* Margaret Bourke-White, fotógrafa americana;
* Salvador Dalí, pintor espanhol;
* Michael J. Fox, ator canadense;
* Francisco Franco, ditador fascista da Espanha;
* Katharine Hepburn, atriz americana;
* Adolf Hitler, ditador nazista Alemão (presumivelmente);
* Papa João Paulo II;
* Ozzy Osbourne, músico inglês;
* Janet Reno, Procuradora dos EUA na Presidência Clinton.

Fertilização Assistida


As técnicas de fertilização assistida são mais complexas e envolvem a manipulação tanto dos espermatozóides quanto do óvulo.

Uma das mais conhecidas é a fertilização in vitro convencional (FIV). Nesse processo vários óvulos são coletados da mulher. Cada óvulo é [ICSI] imerso num recipiente de plástico inerte especial contendo meio de cultura e 50 a 100 mil espermatozóides. Somente um desses espermatozóides irá fecundar o óvulo. Uma vez fecundado o óvulo inicia seu crescimento e divisão originando o que chamamos de pré-embrião. Com 24 horas teremos 2 células, com 48 h teremos 4 células, com 72 h – 8 células, e assim por diante. Nesse estágio (8 células), outras vezes até mais tarde (16 ou mais células), transferimos os pré-embriões para o interior do útero da mulher. Após 12 dias da transferência fazemos o teste de gravidez. Um outro tipo de fertilização assistida é a ICSI – injeção intra-citoplasmática de espermatozóide – caso em que um único espermatozóide é injetado em cada óvulo disponível sob visão de um microscópio especial e através da utilização de microagulhas (micromanipulação dos gametas).
As chances de gravidez pela FIV / ICSI variam de acordo com a idade, mas chegam a 55% por tentativa em mulheres com menos de 35 anos. A taxa de bebê em casa varia de 35 a 45%.

Inseminação


A inseminação artificial é a deposição mecânica do sêmen no aparelho genital da fêmea.

A inseminação intra-uterina ou inseminação artificial, utiliza-se em casos em que os espermatozóides não conseguem atingir as trompas. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozóides previamente recolhidos e processados com a selecção dos espermatozóides morfologicamente mais normais e móveis.

A inseminação intra-uterina (IIU) foi introduzida em Portugal, em 1985, no Porto. Esta inseminação pode efectuar-se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um doador. Os critérios de selecção dos dadores são rigorosos, baseados em diversos exames relativos ao estado de saúde e da qualidade dos espermatozóides.

Os espermatozóides podem ser crioconservados, permitindo organizar bancos de esperma nos hospitais e clínicas, para posterior utilização. A técnica de crioconservação implica diversas etapas.

Primeiramente adiciona-se um crioprotector e em seguida os espermatozóides são imersos e guardados em criotubos a - 196°C, em azoto líquido. Cada tubo contém a quantidade necessária de espermatozóides para a inseminação. A crioconservação de espermatozóides é também efectuada em caso de ocorrerem problemas graves de saúde, com intervenções cirúrgicas, quimioterapia e radioterapia, que podem afectar a produção de espermatozóides do homem.
[editar] Inseminação Artificial

A inseminação artificial com espermatozóides do cônjuge (IAC) é um método antigo proposto diante da infertilidade do casal. Durante muito tempo empírico, este método consistia em depositar o sêmen do marido dentro da vagina, ou no colo do útero, no momento da ovulação.

Os primeiros resultados parecem ter sido devidos a Hunter, médico inglês, no final do século XVIII. Nos anos 70 esta técnica foi bastante utilizada por numerosos ginecologistas e várias vezes com indicações não muito precisas, resultando uma taxa de sucesso bastante reduzida (2 a 4%). Com a chegada da fertilização "in vitro" nos anos 80 esta técnica foi temporariamente abandonada e considerada bastante arcáica. Entretanto, nos dias de hoje, a IAC encontra novamente o seu espaço no tratamento do casal infértil. Alguns fatos podem explicar este acontecimento:

* Um melhor conhecimento das diferentes etapas que precedem a fecundação;
* A tentativa de encontrar métodos mais simples e menos agressivos que a fertilização in vitro, hoje melhor conhecida e também tendo os seus limites.

Enfim, para uma indicação precisa da técnica de reprodução assistida mais indicada no tratamento do casal infértil é extremamente importante uma avaliação detalhada e um diagnóstico preciso do fator de infertilidade do casal permitindo assim maiores chance de conseguir a tão desejada gravidez. IAC se coloca entre as técnicas de reprodução assistida como uma técnica que permite optimizar as chances de gravidez, em casos com indicações bem definidas (distúrbios ovulatórios; alterações no muco cervical; determinadas alterações na qualidade do sêmen) A Inseminação Artificial consiste em depositar os espermatozóides a diferentes níveis do trato genital feminino. Esquematicamente ela pode ser realizada segundo duas modalidades: Inseminação Artificial Intra-cervical (IC),coco Artificial Intra-uterina (IU).

Anabolizante


Os anabolizantes são substância semelhantes aos hormônios masculinos, pos isso eles promovem o aumento de caracteres masculinos e de massa muscular , também aumenta a capacidade do corpo de absorver, aumentado a absorção de porteínas e como consequência a retenção de líquidos, o que promove inchaços. Na maioria das vezes,são consumidos associados a três tipos diferentes e em doses cavalares.

As consequências do uso de Anabolizantes

Existem cerca de 69 tipos de efeitos colaterais documentados, o usuário das superdosagens pode desenvolver problemas no fígado, até mesmo câncer, derrame e mudanças no comportamento. Em homens ocorre a diminuição na produção de esperma, retraçãodos testículos, impotência sexual, dores para urinar eo desenvolvimentos das mamas. em adolescentes ocorre a parda prematura do crescimento os tornando mais baixos dos que não utilizam anabolizantes. A parada repentina do consumo pode ocorrer depressão, insônia , fadiga e o desejo ainda maior de consumir anabolizantes.

Enfim, os anabolizantes tem sim sua verdadeira utilização como em tratamentos da osteoporose, deficiência de crescimento e problemas hormonais masculinos, e não para satizfazer o ego , o uso inconsequente de anabolizantes já leveram muitas pessoas à morte, porque na maioria das vezes as consequências são irreversíveis, por isso é aconselhável que sejamos amigos do tempo para obter o corpo desejado.

Tremor


Tremor

O tremor é um movimento oscilante, involuntário e rítmico produzido quando os músculos contraem e relaxam repetidamente. Todo mundo apresenta um certo grau de tremor, denominado tremor fisiológico, embora, na maioria dos indivíduos, ele seja muito discreto para ser percebido. Os tremores são classificados de acordo com sua velocidade e ritmo, com a sua localização e sua freqüência e com a sua gravidade. Os tremores de ação ocorrem quando os músculos encontram-se em atividade; os tremores de repouso ocorrem quando os músculos encontram- se em repouso. Os tremores de repouso podem fazer com que um membro superior ou inferior trema mesmo quando o indivíduo encontra- se totalmente relaxado. Esses tremores podem ser um sinal de doença de Parkinson. Os tremores de intenção ocorrem quando o indivíduo realiza um movimento intencional. Os tremores essenciais são tremores que geralmente manifestam-se no início da vida adulta, tornam-se lentamente mais evidentes e são de causa desconhecida.

Os tremores senis são tremores essenciais que se manifestam em idosos. Os tremores essenciais que ocorrem em famílias são algumas vezes denominados tremores familiares. Os tremores de intenção podem ocorrer em indivíduos que apresentam uma doença cerebelar ou de suas conexões. A esclerose múltipla comumente causa esse tipo de tremor. Outras doenças neurológicas (p.ex., acidente vascular cerebral) ou o alcoolismo crônico também podem lesar o cerebelo, acarretando tremores de intenção. Esses tremores podem estar presentes com o indivíduo em repouso e podem aumentar com a atividade como, por exemplo, tentar manter uma postura ou levar a mão até um alvo fixo. Os tremores de intenção são mais lentos que os tremores essenciais e são movimentos amplos e grosseiros.

Apesar dos tremores essenciais normalmente permanecerem leves e não indicarem uma doença grave, eles podem tornar-se um transtorno. Eles podem afetar a escrita, podem tornar o uso de utensílios difícil e podem tornar-se embaraçosos. O estresse emocional, a ansiedade, a fadiga, a cafeína ou estimulantes prescritos por um médico podem agravar os tremores essenciais. Muitos medicamentos, especialmente aqueles utilizados no tratamento da asma e do enfisema, podem piorar um tremor essencial. Embora o consumo moderado de bebidas alcoólicas possa reduzir o tremor em alguns indivíduos, o seu uso abusivo ou a abstinência podem piorá-lo. Geralmente, os tremores essenciais cessam quando os membros superiores ou inferiores repousam, mas tornam-se evidentes quando os membros são estendidos e podem piorar quando são mantidos em posições incômodas. Os tremores são relativamente rápidos, com pouco movimento. Os tremores essenciais podem afetar mais um lado do corpo que o outro, mas, geralmente, envolvem ambos os lados. Algumas vezes, a cabeça treme e apresenta alguns espasmos leves. Se as pregas vocais forem afetadas, a voz torna-se trêmula.

Diagnóstico e Tratamento

Normalmente, o médico consegue diferenciar um tremor essencial dos outros tipos. Algumas vezes, os exames laboratoriais revelam que a causa é um problema tratável como, por exemplo, uma hiperatividade da glândula tireóide. Habitualmente, o tratamento não é necessário. Pode ser útil evitar posições incômodas, assim como o uso de objetos com cabos firmes e confortáveis e a manutenção dos mesmos próximos do corpo. Os medicamentos podem ajudar os indivíduos que apresentam dificuldades para utilizar utensílios ou aqueles cuja atividade exige firmeza das mãos. Um beta-bloqueador (p.ex., propranolol) é o medicamento mais comumente prescrito. Caso esse medicamento não produza os resultados esperados, a primidona é freqüentemente tentada. A neurocirurgia é reservada aos tremores graves e incapacitantes não responsivos ao tratamento medicamentoso.

Soluços


Hipofonoglossia (Soluços)

A hipofonoglossia, uma forma de mioclonia, é caracterizada por espasmos repetidos do diafragma (o músculo que separa o tórax do abdômen), seguidos por fechamentos rápidos e ruidosos da glote (a abertura localizada entre as pregas vocais que controla o fluxo de ar aos pulmões). A hipofonoglossia ocorre quando um estímulo dispara os nervos que contraem o diafragma. Os nervos envolvidos podem ser aqueles que chegam e saem do diafragma ou, pelo fato de a contração do diafragma ser responsável por cada respiração, podem ser os nervos que chegam e saem da área cerebral que controla a respiração. A maioria dos episódios de hipofonoglossia é inofensiva.

Os episódios iniciam subitamente, geralmente sem uma causa evidente e, comumente, cessam espontaneamente após alguns segundos ou minutos. Algumas vezes, um episódio de hipofonoglossia é desencadeado pela deglutição de alimentos ou líquidos quentes ou irritantes. As causas menos comuns, porém mais sérias, de hipofonoglossia incluem a irritação do diafragma devida a uma pneumonia, cirurgias torácicas ou gástricas ou presença de substâncias nocivas no sangue (como aquelas que se acumulam quando o indivíduo apresenta um quadro de insuficiência renal). Raramente, a hipofonoglossia ocorre quando um tumor cerebral ou um acidente vascular cerebral interfere no centro respiratório do cérebro. Esses distúrbios mais graves podem acarretar episódios de hipofonoglossia cuja interrupção é muito difícil.

Tratamento

Muitos tratamentos caseiros têm sido utilizados para curar a hipofonoglossia. A maioria deles baseia- se no fato de que quando o dióxido de carbono acumula-se no sangue, os soluços geralmente cessam. Como o ato de prender a respiração aumenta a concentração de dióxido de carbono no sangue, a maioria das curas da hipofonoglossia exige a suspensão da respiração. Respirar em um saco de papel também aumenta a concentração de dióxido de carbono no sangue. Como a estimulação do nervo vago (que origina-se no cérebro e vai até o estômago) pode ser útil, a ingestão rápida de água ou a deglutição de pão seco ou de gelo moído pode fazer com que os soluços cessem. A tração discreta da língua e a massagem suave dos globos oculares são outros meios de estimulação do nervo vago. Para a maioria dos indivíduos, qualquer uma dessas medidas surte efeito. A hipofonoglossia persistente exige um tratamento mais intensivo. Vários medicamentos têm sido utilizados com resultados variáveis. Eles incluem a escopolamina, a proclorperazina, a clorpromazina, o baclofeno, a metoclopramida e o valproato. Como pode ser observado, trata-se de uma lista extensa de medicamentos, o que evidencia uma falta de consistência dos resultados.

Síndrome de Tourette


Síndrome de Tourette

A síndrome de Tourette é um distúrbio no qual tiques motores e vocais ocorrem freqüentemente ao longo do dia e duram pelo menos um ano. Freqüentemente, a síndrome de Tourette se inicia na infância, com tiques simples (espasmos musculares repetidos, involuntários e sem finalidade aparente) e evolui para episódios de movimentos complexos, incluindo tiques vocais e respiração espástica abrupta. Inicialmente, os tiques vocais podem ter a forma de grunhidos ou da emissão de um som similar a um latido, evoluindo rapidamente para a episódios compulsivos e involuntários de praguejamento.

Causas

A síndrome de Tourette é um distúrbio hereditário que apresenta uma prevalência três vezes maior nos homens que nas mulheres. A causa precisa não é conhecida, mas acreditase que se trate de uma anormalidade da dopamina ou de outros neurotransmissores cerebrais (substâncias utilizadas pelas células nervosas para comunicação).

Sintomas e Diagnóstico

Muitos indivíduos apresentam tiques simples (p.ex., piscar os olhos repetidamente), que são hábitos nervosos e podem desaparecer ao longo do tempo. Os tiques da síndrome de Tourette são mais complexos do que o simples piscar de olhos. Uma criança com síndrome de Tourette pode mover repetidamente a cabeça de um lado para outro, piscar os olhos, abrir a boca e estender o pescoço. Os tiques mais complexos incluem os socos e chutes, a emissão de grunhidos e zumbidos e a respiração ruidosa.

Os indivíduos com a síndrome de Tourette podem falar obscenidades sem qualquer razão aparente, freqüentemente no meio de uma conversação. Eles também podem repetir palavras imediatamente após ouvi-las (ecolalia). Alguns são capazes de suprimir alguns dos tiques, normalmente com dificuldade. Outros, apresentam dificuldade para controlar os tiques, especialmente durante situações de estresse emocional. Os indivíduos com síndrome de Tourette freqüentemente passam por constrangimentos em situações sociais. No passado, eles eram evitados, isolados, acreditando-se mesmo que eram possuídos pelo demônio. Muitos portadores da síndrome desenvolvem comportamentos impulsivos, agressivos e autodestrutivos e, freqüentemente, as crianças apresentam dificuldade de aprendizado. Não se sabe se o que causa esses comportamentos é o distúrbio em si ou se é o grande estresse de conviver com o distúrbio.

Tratamento

O diagnóstico precoce pode ajudar os pais a compreenderem que os comportamentos não são voluntários ou maliciosos e que os mesmos não são controlados com o castigo. Medicamentos antipsicóticos podem ajudar a suprimir os tiques, ainda que não se trate de um caso de psicose. O aloperidol, o antipsicótico mais comumente utilizado, é eficaz. No entanto, ele pode causar efeitos colaterais como rigidez, aumento de peso, visão borrada, sonolência e raciocínio lento e embotado. Os efeitos colaterais da pimozida, outro medicamento antipsicótico, habitualmente são menos graves. A clonidina, que não é um antipsicótico, pode ajudar no controle da ansiedade e do comportamento obsessivo-compulsivo. Os seus efeitos colaterais são menos graves que os do aloperidol e da pimozida. O clonazepam é um medicamento ansiolítico que tem uma eficácia limitada no tratamento da síndrome de Tourette.

Síndrome de Turner


Síndrome de Turner é uma síndrome que é identificada no momento do nascimento, ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintivas. Em geral resulta de uma não-disjunção durante a formação do espermatozóide. A constituição cromossómica mais freqüente é 45, X (45 cromossomos com falta de um cromossomo X, ver esta notação no artigo sobre cariótipo), não apresentando, portanto, cromatina sexual. Sua ocorrência está em torno de uma em 5000 meninas. A portadora apresenta baixa estatura, órgãos sexuais (ovários e vagina) e caracteres sexuais secundários (seios) poucos desenvolvidos (por falta de hormônios sexuais), tórax largo em barril, pescoço alado (com pregas cutâneas bilaterais), má-formação das orelhas, maior frequencia de problemas renais e cardiovasculares, e é quase sempre estéril (os ovários não produzem óvulos).

A síndrome de Turner é uma condição que afeta apenas meninas com monossomia do cromossomo X, e é um distúrbio cromossômico. Ninguém conhece a causa da Síndrome de Turner. A idade dos pais das meninas com Síndrome de Turner não parece ter qualquer importância e não foram identificados fatores hereditários. Não parece haver qualquer providência que os pais possam tomar para evitar que uma de suas filhas tenha Síndrome de Turner.

O diagnóstico pode ser feito em qualquer idade; cerca de 30% das crianças são diagnosticadas ao nascimento e outras 25,5% durante a período médio da infância. Para muitas meninas portadoras de Síndrome de Turner, entretanto, o diagnóstico pode ser feito somente na adolescência. O médico pode indicar tratamento hormonal a partir da puberdade. Por causa de um possível amadurecimento mental inicial um pouco lento, deve ser estimulada desde cedo em casa e na escola.

DNA - recombinante


DNA recombinante (rDNA) é uma seqüência de DNA artificial que resulta da combinação de diferentes seqüências de DNAs. Essa técnica surgiu a partir da Engenharia genética.
[editar] Histórico

No ano de 1944 o pesquisador Oswald T. Avery, enquanto estava pesquisando a cadeia molecular do ácido desoxirribonucleico (DNA), descobriu que este é o componente cromossoma|cromossômico que transmite as informações genéticas e que este é o principal constituinte dos genes.

Em 1961 os pesquisadores François Jacob e Jacques Monod estudaram o processo de síntese de proteínas nas células de bactérias e descobriram que o principal responsável por essa síntese é o DNA.

Em 1972 o pesquisador Paul Berg realizou a primeira experiência bem sucedida onde foram ligadas duas cadeias genéticas diferentes: ele ligou uma cadeia de DNA animal com uma cadeia de DNA bacteriana.

No ano de 1978 os pesquisadores Werner Arber, Daniel Nathans e Hamilton O. Smith ganharam o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina por terem isolado as enzimas de restrição que são enzimas normalmente produzidas por bactérias e que são capazes de cortar o DNA controladamente em determinados pontos levando à produção de fragmentos contendo pontas adesivas que podem se ligar a outras pontas de moléculas de DNA que também tenham sido cortadas com a mesma enzima. Juntamente com a ligase, que consegue unir fragmentos de DNA, as enzimas de restrição formaram a base inicial da tecnologia do DNA recombinante.
[editar] Utilização

Esta técnica tem sido cada vez mais desenvolvida e é usada com muitas finalidades. Algumas destas finalidades são:

* A produção da insulina, os interferonas, a interleucina.
* A produção de algumas proteínas do sangue: a albumina e o fator VIII.
* A produção do hormônio do crescimento.
* A produção de alguns tipos de ativadores das defesas orgânicas para o tratamento do câncer, como o fator necrosante de tumores.
* A criação de vacinas sintéticas contra: malária e hepatite B.
* A criação e desenvolvimento de biotecnologias para a pesquisa segura de substâncias cuja manipulação envolve alto risco biológico: vacinas que se preparam com vírus infecciosos, onde pode existir o risco de vazamento incontrolado.
* Teste de paternidade.

Engenharia Genética


Engenharia genética e modificação genética são termos para o processo de manipulação dos genes num organismo, geralmente fora do processo normal reprodutivo deste. Envolvem frequentemente o isolamento, a manipulação e a introdução do ADN num chamado "corpo de prova", geralmente para exprimir um gene. O objetivo é de introduzir novas características num ser vivo para aumentar a sua utilidade, tal como aumentando a área de uma espécie de cultivo, introduzindo uma nova característica, ou produzindo uma nova proteína ou enzima.

Exemplos são a produção de insulina humana através do uso modificado de bactérias e da produção de novos tipos de ratos como o OncoMouse (rato cancro) para pesquisa, através de re-estruturamento genético. Já que uma proteína é codificada por um segmento específico de ADN chamado gene, versões futuras podem ser modificadas mudando o ADN de um gene. Uma maneira de o fazer é isolando o pedaço de ADN contendo o gene, cortando-o com precisão, e reintroduzindo o gene em um segmento de ADN diferente.

A engenharia genética oferece a partir do estudo e manuseio bio-molecular (também chamado de processo biológico e molecular), a obtenção de materiais orgânicos sintéticos. Os processos de indução da modificação genética permitiram que a estrutura de seqüências de bases completas de DNA fossem decifradas, portanto facilitando a clonagem de genes.

A clonagem de genes é uma técnica que está sendo largamente utilizada em microbiologia celular na identificação e na cópia de um determinado gene no interior de um organismo simples empregado como receptor, uma bactéria, por exemplo. Este processo é muito importante na síntese de alguns sub-produtos utilizados para o tratamento de diversas enfermidades.

Biotecnologia


Biotecnologia o conjunto de técnicas que permite à Indústria Farmacêutica cultivar microrganismos para produzir os antibióticos que serão comprados na Farmácia. Como é Biotecnologia o saber que permite cultivar células de morango para a obtenção de mudas comerciais. E também é Biotecnologia o processo que permite o tratamento de despejos sanitários pela ação de microorganismos em fossas sépticas. A Biotecnologia abrange diferentes áreas do conhecimento que incluem a ciência básica (Biologia Molecular, Microbiologia, Biologia celular, Genética, Genômica, Embriologia etc.), a ciência aplicada (Técnicas imunológicas, químicas e bioquímicas) e outras tecnologias (Informática, Robótica e Controle de processos). A Engenharia Genética ocupa um lugar de destaque como tecnologia inovadora, seja porque permite substituir métodos tradicionais de produção (Hormônio de crescimento, Insulina), seja porque permite obter produtos inteiramente novos (Organismos transgênicos). A Biotecnologia transforma nossa vida cotidiana. O seu impacto atinge vários setores produtivos, oferecendo novas oportunidades de emprego e inversões. Hoje contamos com plantas resistentes a doenças, plásticos biodegradáveis, detergentes mais eficientes, biocombustíveis, processos industriais e agrícolas menos poluentes, métodos de biorremediação do meio ambiente e centenas de testes diagnósticos e novos medicamentos.

Copenhagen e o meio ambiente


O Protocolo de Kyoto tinha data para começar e tem data para acabar. Baseado em dados de emissão de gases do efeito estufa da década de 1990, o protocolo nem de longe é o melhor que os países podem fazer para diminuir a concentração de gases do efeito estufa presente na atmosfera além do que, já está pelo menos 20 anos defasado (leia mais sobre o protocolo de Kyoto aqui). Como o protocolo tem data para expirar (2012) é natural que os países signatários estejam se preocupando com os termos do seu substituto.

A COP-15, que acontece no final desse ano em Copenhagen, deve ser crucial para as negociações acerca de novos termos e deve ser capaz de definir parâmetros e novas estratégias para a confecção de um novo documento. Será que os países signatários vão conseguir chegar a um consenso? Será que os países desenvolvidos vão conseguir reduzir suas emissões? E, mais importante, será que os países ditos emergentes, como Brasil, Índia e China vão concordar em ter metas de redução?

Em busca de respostas, a Universidade de São Paulo, representada pelo Instituto de Estudos Avançados, promoveu nessa terça-feira uma conferência com o ministro da Energia e das Mudanças Climáticas do Reino Unido, Ed Miliband. Antes da apresentação do ministro, professores da universidade e importantes nomes dos estudos das mudanças climáticas no Brasil tiveram tempo para expor suas opiniões. Entre eles, o Prof. Dr. José Goldemberg, o Prof. Dr. Jacques Marcovitch e o Dr. Luiz Fernando Furlan.

A questão energética

Goldemberg, como sempre e dentro de sua especialidade, discutiu um pouco sobre a questão energética. Entre outras coisas, lembrou os ouvintes de que é necessário pensar que a energia trouxe bem estar e um nível de vida sem precedentes na história, mas que isso não significa que ela não deva ser modernizada.

Como medidas para os países desenvolvidos, citou investimentos na melhoria da eficiência energética e no desenvolvimento em tecnologia para fontes de energia limpas e renováveis. Já para os países em desenvolvimento, é preciso uma política pública eficiente, que possibilite o desenvolvimento social, tecnológico e econômico de modo a garantir a conservação do meio ambiente - começando certo, e não tendo que mudar tudo como está acontecendo com os países desenvolvidos. Para o Brasil, redução do desmatamento da Amazônia, reflorestamento e uso de energias renováveis.

Para fechar com chave de ouro, Goldemberg assinala que devemos parar de agir com baixo-estima e síndrome de coitados e assumir responsabilidade pelas mudanças climáticas - afirmação com a qual eu concordo em gênero, número e grau.

A economia dos empresários

Furlan, como representante dos empresários, discutiu um pouco sobre o investimentos em desenvolvimento limpo e em produtos mais ecológicos. Sem deixar de lado o desenvolvimento economico, frisou que o consumidor deve estar preparado para assumir parte dos custos desse investimento. Pagar mais caro por produtos mais limpos ou assumir responsabilidade pessoal sobre o desmatamento da Amazônia foram alguns dos exemplos citados.

Em resumo, para os empresários, os produtos ou serviços "verdes" tem que ser economicamente vantajosos para a indústria e para isso, as pessoas devem estar dispostas a colaborar.

Nesse sentido, o Prof. Marcovitch ressaltou que apenas 10% dos empresários estão dispostos a investir em soluções criativas para as mudanças climáticas. Porém, mesmo que atrasados, os outros 90% tendem a seguir as ações dos 10% criativos.

O ministro britânico

A palestra de Ed Miliband foi excepcional no sentido de que trouxe para discussões os pensamentos e as dúvidas que todos temos em relação as mudanças climáticas, ao nosso estilo de vida e desafios pessoais que devemos ter. Citou que pessoas de diferentes países e culturas, com diferentes estilos de vida devem que estar unidos para desafiar as consequências das mudanças climáticas. Citou que, mesmo com responsabilidades diferentes, todos devem estar conscientes de que a mudança depende de todos.

Todo mundo deve se perguntar que tipo de vida quer levar, que tipo de economia quer ter daqui pra frente, sabendo que, dependendo da resposta, o custo pode ser nossa sobrevivência. Nesse sentido, mudanças estão ocorrendo e oportunidades estão surgindo.

Vários setores devem estar unidos para que cheguemos a uma situação favorável. Como projetamos nossas cidades, nossas casas, como pensamos em mobilidade, investimos em transporte público, tudo deve estar conectado. Por isso, a Inglaterra acaba de lançar um plano de transição para uma política e economia de baixo carbono. O "The UK Low Carbon Transition Plan" pode ser downloadeado e lido aqui.

Uma das teclas na qual se insiste em bater faz referência a uma anotação feita no Protocolo de Kyoto e da qual o Brasil tem imensa participação durante as negociações lá entre 1994 e 1997 - as responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Quer dizer que, os países desenvolvidos são os principais responsáveis pela concentração atual de gases do efeito estufa na atmosfera e tem que ter maior participação na divisão do "bolo" das medidas anti-emissões. Sobre esse assunto, Ed Miliband ressaltou que, em menos de 20 anos, a maior parte das emissões de gases do efeito estufa devem estar vindo de países em desenvolvimento. Isso chama para a discussão a posição de países emergentes durante a COP-15.

Para terminar Ed Miliband ressalta que a falta de liderança dos políticos não deve ser desculpa para uma falta de atitude e liderança entre as pessoas e que os jovens, que vão sentir por mais tempo as consequências das mudanças climáticas, devem estar ainda mais esperançosos com nossas possibilidades de mudanças.

Ed Miliband também falou um pouco sobre questões mais específicas do Brasil, como os biocombustíveis e a relação do mercado consumidor com as novas diretrizes de baixo carbono.